O que você vai encontrar neste artigo:
Antigamente, quando alguém sofria perda de massa óssea, era considerado um quadro irreversível. No entanto, com os avanços da odontologia, atualmente é possível corrigir este problema, restaurando a autoestima e qualidade de vida do paciente.
Em vez disso, seguimos um novo paradigma que se baseia no uso das células da medula óssea, que normalmente estão inativas e só produzem cerca de 10% de energia. Por meio de um tratamento adequado com laser, é possível estimular essas células a aumentar sua atividade metabólica para 100%.
Dessa forma, as células recuperam sua capacidade de se dividir e reproduzir, deixando de serem inertes. Esse processo de regeneração óssea, nas quais novas células são geradas, é conhecido como Regeneração Óssea Guiada (ROG) e é facilitado pela aplicação do laser.
A maneira mais didática de explicar o que é reabsorção óssea foi criada pelo Dr. Vicente Contatore, que é o seguinte:
O osso tem a sua parte externa, chamada cortical, e a parte interna, chamada de medula. Quando um dente recebe uma pressão e repassa essa pressão para o osso em volta de sua raiz; e no momento em que o osso recebe essa força, perdem-se células ósseas na cortical.
Simultaneamente, as células da medula se reproduzem, repondo as células que foram perdidas na cortical. Isto quer dizer que, nessa situação, o osso tem como se manter hoje.
Se a pressão faz perder células corticais, mas as repõe com as novas células da medula, então não existe mais perda óssea.
Perda óssea somente existe quando se perde células na cortical e não são repostas com células da medula. E nessa situação de perda e não-reposição constante, cria-se então a reabsorção óssea.
Apenas utilizamos o laser quando o grau de reabsorção óssea é de 1 ou 2. Com a reposição de novas células através da mitose, pode-se obter uma regeneração óssea.
Na perda óssea de grau 3, que é mais severa, é preciso que se faça o laser inicialmente, fazendo assim uma reposição de células, aí já se consegue uma revascularização do suporte ósseo.
Depois disso, num segundo momento, faz-se uma cirurgia onde se coloca as células de pluripotência induzida que começam a liberar fatores de crescimento.
Essas células vão se transformar em osteoblastos, que são como “fábricas de osso”, ou seja, vão produzir a osteogênese, a osteoindução e a osteocondução, que, no conjunto, conduzem para a formação óssea.
E chama-se guiada porque são os fatores de crescimento que guiam essa regeneração ativa de suporte ósseo, que estava com perda óssea e agora começa a repor novas camadas.
Quando um paciente chega à clínica, é um erro partir para essa terapia imediatamente. Pois se ele tem perda óssea, é preciso averiguar quais as suas características.
Por exemplo, no caso de microcirculação periférica: quando um osso não tem 100% de nutrição. Coloca-se uma célula de pluripotência induzida num osso sem nutrição, sendo que é que disto que a célula precisa para se manter viva.
Por isso, primeiro fazemos o tratamento tradicional, ou seja, a revascularização com laser que vão ativar as células que estão inertes. Essas células aumentam a produção no seu metabolismo e começam a se multiplicar, ou seja, a fazer mitose, repondo novas células, promovendo a regeneração óssea guiada por indução do laser.
A consequência é a revascularização daquele tecido:
Quando se fala em células tronco, logo se toca no problema ético porque se usa um embrião para se fabricar células; porém, esse problema não existe mais.
Não existe porque pegamos as células de pluripotência induzida e não as tiramos do blastocisto, durante a evolução do zigoto; portanto, não eliminamos feto. O procedimento é outro.
Pegamos uma célula adulta somática, ou seja, do corpo do próprio indivíduo e fazemos uma reprogramação genética. E essa célula, que era adulta, passa a ser indiferenciada com característica de célula embrionária.
Portanto, se pegarmos uma célula de pluripotência induzida transformada em célula embrionária e a colocamos numa área onde se verifica perda óssea, por causa do seu aspecto de indiferenciação, ela vai se diferenciar em osteoblasto, e o osteoblasto é a própria “fábrica de ossos”.
A Regeneração Óssea Guiada (ROG) é um procedimento crucial para garantir o sucesso de implantes dentários. Este método visa recuperar a saúde bucal ao estimular o crescimento ósseo nas áreas onde os implantes serão colocados.
Utilizando materiais biomiméticos como membranas de colágeno ou enxertos ósseos, a ROG cria condições ideais para o desenvolvimento de novo tecido ósseo, proporcionando uma base sólida e estável para os implantes.
O procedimento é particularmente valioso em casos de perda óssea decorrente de doenças periodontais, traumas ou extrações dentárias prévias.
Ao promover a regeneração óssea, este procedimento maximiza a integração dos implantes com o osso circundante, garantindo uma fixação sólida e duradoura.
Assim, os pacientes podem desfrutar de uma recuperação eficaz da função mastigatória e estética, restaurando sua qualidade de vida e confiança no sorriso. Entre em contato com a Contatore, clínica de implante dentário em São Paulo e saiba mais sobre nossos tratamentos.
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