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3 de agosto de 2020
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Como funciona o tratamento com laser em perda óssea
O osso com perda óssea tem uma característica muito negativa: é um osso pobre em nutrição, e o osso pobre em nutrição tem uma circulação muito baixa.
Então se removemos todos os dentes da paciente, o trauma deixado fica numa razão de 1/12, como o chamamos em odontologia. Então o que acontece? O paciente coloca a dentadura e perde todo o osso!
O laser em odontologia retira a célula inerte e a coloca em atividade. Essa célula que não tinha capacidade de fazer mitose (divisão e multiplicação celular), então começa a faze-la. Assim, uma célula se divide em duas, duas se dividem em quatro, quatro em oito, transformando-se numa progressão aritmética.
Exemplo. Supomos que em trinta dias um paciente perdeu 500 células. Se o osso desse paciente estiver em situação normal, , a medula óssea irá repor as 500 células perdidas, e o osso manterá a sua autonomia. Ou seja, 500 menos e 500 mais se equivalem. Vira um jogo de soma zero. Mas se o paciente perde células e não as repõe, então começa a dar o que chamamos de índice de perda óssea — progressão, só que desta vem em números negativos. Ou seja, se o paciente perde 500 e não repõe, fica com -500.
Com o passar do tempo, digamos uns 9 meses, gera-se uma perda óssea de 9000 células. Só isso já é o suficiente para dar um índice de perda óssea muito grande.
MAS quando ativamos as células com laser, ativamos numa proporção maior; se por exemplo o paciente perde 500 células por semana, podemos repor com outras 800 células.
E o índice então volta a zero.
Tudo isso controlável nos mais estritos procedimentos.
No Instituto Contatore utilizamos um laser com potência de 1800 watts.
Esse é um tipo de laser que não existe na América Latina devido ao fato de que quase todos os dentistas ainda estão usando laser de 75 miliwatts, de 125 miliwatts e até de 225 miliwatts, todos esses são lasers de penetração muito baixa, não dando conta de ativar por completo as células.
Ao utilizar o laser de 1800 miliwatts, fazemos aplicação em separado nos quadrantes 1, 2, 3, e 4. Mas fazemos isso de maneira proporcional com dois jatos simultâneos de laser, ou seja, duplo lasers de 1800 milliwatts, ativamos os quadrantes 1 e 2 ao mesmo tempo. Em seguida, fazemos o 3 e 4 ao mesmo tempo. Se o fizéssemos em separado, o tempo de regeneração seria diferente.
Repor células significa revascularização do suporte ósseo. Algo muito importante para dar nova vida à região óssea desnutrida e pobre.
Revascularizar é aumentar a quantidade de sangue arterial dentro do osso. Se aumentamos a quantidade de sangue arterial dentro do osso, as células passam a ter o ciclo de Krebs, e dentro desse ciclo de oxigênio para ele completar é fundamental. Ou seja, é preciso ter um ciclo de oxigênio alto para se formar osso, e assim se poder fazer implante, pois a condição sine qua non pra se formar osso é a presença de O2 na região afetada.
Não recomendamos a maneira com a qual muitos dentistas têm procedido, que é já partir logo para os implantes em pacientes com perda óssea e baixa vascularização. Na maioria dos casos, o paciente vai perder os implantes dentro de quatro ou cinco meses, porque o paciente teve um problema de rejeição, devido a ainda baixa vascularização da região.
No Instituto Contatore usamos os melhores implantes, todos de titânio. No início, usava-se quase sempre o implante chamado de T4, um tipo de implante em titânio com mais de 40% de impurezas. Depois veio o T3, com 30% de impurezas. A seguir, veio o T2, com 10% de impurezas. Hoje usamos o titânio T0, também chamado de Ward, completamente ausente de impurezas e altamente compatível. Na prática, esse titânio se resume em osseointegração em 100%. E não como na maioria dos casos, uma osseointegração de apenas 20%.
Se você quer fazer implantes, consulte antes o Instituto Contatore e faça o investimento de sua vida valer a pena.