VOCÊ ESTÁ EM: HOME » Endodontia: casos e quando é necessário o procedimento
O que você vai encontrar neste artigo:
A endodontia é uma especialidade da odontologia voltada à preservação dos dentes do paciente. O endodontista é responsável, por exemplo, por realizar o tratamento de canal, que é muito comum em clínicas odontológicas.
Aqui, você conhece detalhadamente o que é endodontia, bem como quais são os casos mais comuns de doenças endodônticas e quando é necessário realizar procedimentos para tratamento.
A endodontia é uma especialidade da odontologia que tem como foco a preservação do dente natural dos pacientes. A atuação do endodontista é voltada à polpa dentária, envolvendo a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças.
A polpa dentária é a parte interna do dente e fica entre a dentina e a raiz dos dentes naturais. Como tem vasos sanguíneos e nervos, é uma parte sensível e gera dor sempre que acometida por alguma doença ou condição.
De maneira geral, os problemas com maior incidência na polpa dentária são as inflamações e as infecções, que causam maior sensibilidade e dor no dente natural.
Existem diversos casos de doenças endodônticas que podem acometer o dente natural do paciente. A seguir, indicamos quais são os principais:
A hiperemia se caracteriza por ser o acúmulo de sangue na região da polpa dentária, levando à congestão dos vasos. Costuma provocar dor de leve a moderada, sendo que na fase inicial esse sintoma tem curta duração.
A dor desaparece após um período, quando a causa é eliminada. A hiperemia pode ser provocada por substâncias açucaradas e ácidas, bem como por mudanças de temperatura.
A pulpite é uma inflamação dolorosa da polpa dentária. Trata-se de uma doença que possui diversos tipos, sendo um deles a pulpite reversível, na qual o paciente tem dor de leve a moderada. O sintoma surge somente quando há estímulos e regride segundos após eles serem eliminados.
Outro tipo é a pulpite transacional, em que o paciente tem dores intensas e precisa usar analgésicos para eliminá-las. O sintoma ocorre de forma intermitente, com intervalos sem dor.
Há, ainda, a pulpite irreversível, que pode ser sintomática ou assintomática. Na sintomática, o paciente tem dor aguda, que é acentuada depois de um estímulo. Ela se intensifica ao baixar a cabeça, devido à maior quantidade de sangue na área. Já na assintomática, não há sintomas, como o próprio nome indica.
Por último, existem mais dois casos da doença: a pulpite crônica hiperplásica e a pulpite crônica ulcerada. São casos crônicos, mas ambos possuem características diferentes.
Na pulpite crônica hiperplásica, que também é chamada de pólipo pulpar, há exposição da polpa dentária por conta da destruição do esmalte e da dentina por cárie.
Já na pulpite crônica ulcerada, há dor ao mastigar e ao toque. O dente costuma apresentar cárie profunda com exposição da polpa com aspecto de úlcera.
Na necrose e gangrena, a polpa dentária se torna assintomática porque ocorreu a morte pulpar. São condições comuns em caso de pulpite irreversível não tratada ou traumatismos que interrompam o fornecimento de sangue à polpa.
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As doenças endodônticas costumam provocar sintomas e é importante ficar de olho para conseguir identificá-los e procurar um dentista especialista em endodontia o quanto antes.
De maneira geral, recomenda-se agendar uma consulta quando identificar esses sintomas, principalmente se surgirem de forma recorrente:
Existem três tratamentos endodônticos principais: o canal, o de necrose pulpar e o de traumatismo dentário. O canal é o mais comum e seu foco é a eliminação da cárie profunda, que causa dor intensa, contínua e latejante. O procedimento pode ser feito em uma ou mais sessões, de acordo com o caso do paciente.
Se for um tratamento de canal em uma sessão, ele é feito com biopulpectomia, que é uma técnica que preserva o coto pulpar. O dentista endodontia abre o canal e aplica hidróxido de cálcio, que trata infecções no coto pulpar.
Outra opção de tratamento de canal em uma sessão é a necropulpectomia. Nesta técnica, não se preserva o coto pulpar. De acordo com o grau de infecção, pode ser que precise de mais de uma sessão para garantir o sucesso do tratamento.
Já o tratamento de canal com mais de uma sessão é o mais comum em clínicas odontológicas. Nele, o endodontista anestesia o dente do paciente, faz a abertura por meio da coroa e acessa a câmara da polpa.
Então, elimina a polpa doente usando ferramentas especiais. Depois, o endodontista irriga o local para limpeza e remoção de resíduos, faz a remodelagem, selagem e restauração, para evitar novas infecções. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de pino e de coroa.
É possível evitar doenças endodônticas se seguir medidas de prevenção específicas. Entre elas, está visitar seu dentista regularmente. O ideal é que faça isso a cada seis meses, mas se não for possível vá pelo menos uma vez ao ano.
Em consultas de rotina, o dentista consegue identificar eventuais problemas logo no início e tratá-los com maior facilidade. Quanto mais tempo o paciente fica com uma cárie, maior o risco de ela acometer seriamente o dente e sua polpa.
Além disso, faça escovações após as refeições e use o fio dental pelo menos uma vez ao dia. Dessa forma, é possível remover restos de alimentos que podem provocar doenças.
Também é importante cuidar de seus hábitos alimentares, evitando o consumo de açúcar em excesso, bem como de bebidas ácidas e alcoólicas. Outro ponto importante é abandonar o tabagismo, que compromete a saúde dos dentes.
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