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O que você vai encontrar neste artigo:
Quando o paciente é diagnosticado com periodontite, uma dúvida costuma ser comum: afinal, esse problema tem cura? É possível tratar e se livrar da doença?
Aqui, você esclarece essas dúvidas definitivamente! Continue a leitura para descobrir se periodontite tem cura, bem como para verificar possibilidades de tratamento da doença.
Mas, afinal, o que é periodontite? Trata-se de uma inflamação que atinge o periodonto, que é a estrutura em que ficam os dentes. Ela é formada por gengiva, ossos e ligamentos.
Curiosamente, a doença é uma evolução da gengivite, que se caracteriza por ser uma inflamação da gengiva. A diferença é que a periodontite é um agravamento do quadro inflamatório, atingindo outras estruturas que dão suporte ao dente.
Você sabia que existem classificações da periodontite? São duas e cada uma possui particularidades importantes. Veja, a seguir, quais são essas classificações:
A periodontite crônica é a forma mais comum da doença e possui evolução lenta e progressiva. Sua causa é a falta de higiene bucal ou uma higienização feita errada regularmente.
Isso leva ao acúmulo da placa bacteriana e tártaro ao longo do tempo. A inflamação se espalha pelo periodonto, levando à perda óssea dentária, à mobilidade e perda dos dentes.
De maneira geral, a periodontite crônica é mais comum entre adultos, idosos e fumantes. Ela evolui com o passar do tempo e o paciente só percebe quando a doença já está em estágio avançado.
A periodontite agressiva se caracteriza pela progressão rápida e intensa da doença, causando uma perda óssea dental expressiva em curto prazo, mesmo que o paciente tenha uma quantidade pequena de placa bacteriana.
Normalmente, esse tipo de periodontite é mais comum entre jovens, embora também possa ocorrer em pessoas com idade mais avançada. A predisposição genética possui um papel importante, pois é comum que o paciente tenha outros casos da doença na família.
Esse tipo chama a atenção por começar de forma repentina, já com sintomas mais intensos. Se não houver tratamento, a doença provoca a perda dentária num curto prazo, comprometendo a mastigação, fala, estética do sorriso, autoestima do paciente e a saúde como um todo.
Ambos os tipos de periodontite se diferenciam em três pontos principais. A seguir, apresentamos quais são para que você entenda melhor cada um:
Uma das principais causas da periodontite é a má higiene bucal ou a falta dela. Nesses casos, restos de alimentos ficam nos dentes, o que leva ao acúmulo de bactérias.
Esses microrganismos, por sua vez, se alimentam desses restos de alimentos, liberando substâncias que provocam inflamações na gengiva, gerando um quadro de gengivite.
Um dos grandes problemas da gengivite é que ela é assintomática. Portanto, o paciente não nota que está com o problema, até que ele evolua para uma periodontite.
Quando isso ocorre, o paciente costuma ter os primeiros sintomas e é essencial realizar o tratamento para não ter complicações como a retração da gengiva, a perda óssea e dos dentes naturais.
Há um aspecto que costuma passar despercebido quando se fala na incidência e evolução da periodontite: a genética. Existem pacientes que, mesmo com bons hábitos de higiene bucal, são mais propensos a desenvolver a doença. Normalmente, eles têm casos na família de parentes que possuem essa maior predisposição.
Mas como funciona o impacto da genética? Resumidamente, o paciente possui características hereditárias que podem afetar como seu sistema imunológico responde às bactérias que estão na boca.
O corpo reage de maneira exagerada em indivíduos geneticamente predispostos, resultando em uma inflamação crônica que atinge o periodonto. Na prática, isso significa que o organismo de algumas pessoas apresenta uma resposta inflamatória mais expressiva, levando ao comprometimento dos tecidos rapidamente.
Daí a importância de considerar o histórico familiar do paciente e a genética como fator de risco, principalmente em casos de reincidência da doença ou casos de periodontite agressiva.
Um detalhe importante: ter predisposição genética não é uma sentença, mas sim um indicativo de atenção. É essencial ter cuidados de qualidade com a saúde bucal, inclusive adotar uma rotina de acompanhamento com um dentista especialista em periodontia.
Dessa maneira, é possível minimizar a incidência da doença e garantir mais saúde bucal, protegendo seus dentes naturais e o sorriso com maior eficiência.
Os sintomas de periodontite normalmente são fáceis de serem notados pelo paciente e pelo dentista em uma consulta. De maneira geral, os principais são:
Sim, a periodontite tem cura! Mas é essencial que o paciente procure um dentista assim que identificar os primeiros sintomas da doença. Desse modo, o profissional conseguirá realizar o diagnóstico preciso do caso, identificando em que grau está a periodontite.
Após a análise, o dentista poderá indicar o tratamento periodontal mais adequado para o paciente, tendo um melhor resultado. Portanto, ao notar sintomas, consulte um profissional!
Existem vários tratamentos para periodontite e a escolha da melhor alternativa dependerá do caso do paciente, se inicial ou mais avançado com perda óssea. Por isso a consulta com um dentista é tão importante!
Entre as principais alternativas de periodontite tratamento, destaque para a utilização de ondas ultrassônicas que são combinadas com jatos de água alcalina aquecida e uso de antibióticos.
Outra opção de tratamento para a doença periodontal é a laser terapia. Neste caso, utiliza-se o laser para ativação das células da medula óssea do paciente.
Esses dois tratamentos costumam ser eficazes em boa parte dos casos de periodontite. No entanto, se o paciente tiver um caso grave e mais avançado, o dentista pode recomendar uma cirurgia para enxerto, conseguindo tratar a perda óssea.
O enxerto é feito com células que são tiradas do sangue do paciente e reprogramadas geneticamente. O tempo de tratamento varia, sendo, em média, de oito meses. O paciente passa pelos períodos de maturação do enxerto e de sua transformação em matriz intracelular.
Há a formação de um gel na região de aplicação, que passa por uma mineralização e vira um osso compacto do tipo 1. Com isso, o paciente pode fazer implantes para reposição de eventuais dentes naturais perdidos.
Vale ressaltar que é fundamental que o paciente faça o tratamento junto a um dentista especializado nesse segmento. Dessa forma, conseguirá garantir o melhor resultado.
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O tratamento para periodontite é importante porque ajuda a evitar complicações da doença. Se ele não for realizado, o paciente pode sofrer problemas como a retração gengival, a perda óssea e de dentes naturais.
A perda do dente pode levar a outros problemas, sendo o mais comum a movimentação dos que restaram. Neste caso, eles buscam naturalmente um realinhamento para desempenhar funções que eram realizadas pelos dentes perdidos.
O problema é que essa movimentação pode causar dor, gerar problemas de pronúncia de sons e de mastigação. Outra complicação é o comprometimento da autoestima, uma vez que a pessoa pode ter vergonha de falar ou sorrir.
Ao realizar o tratamento de periodontia, é possível evitar todas essas complicações, tendo um impacto positivo na saúde bucal e geral do paciente.
A saúde bucal está conectada à saúde geral. Por isso, não é de se estranhar que a periodontite tenha relação com outras condições de saúde. Ela pode agravar doenças sistêmicas e ser agravada por elas, criando um ciclo que pode levar a complicações importantes. Veja como a periodontite se relaciona com a diabetes, doenças cardíacas e respiratórias:
O diabetes que não está sob controle pode agravar quadros de periodontite. Isso acontece porque quem tem diabetes não controlada possui uma resposta imunológica ruim, o que aumenta a suscetibilidade a infecções, como as doenças periodontais. Além disso, o excesso de glicose no sangue retarda a cicatrização e favorece a proliferação de bactérias, piorando a doença.
As bactérias que estão na boca do paciente com periodontite podem migrar para a corrente sanguínea, atingindo, por exemplo, as artérias. Nelas, podem promover o acúmulo de placas, provocando a aterosclerose. Essas placas estreitam as artérias e aumentam o risco de doenças cardíacas como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto.
A boca é a porta de entrada para bactérias no corpo e elas podem atingir os pulmões. Quando isso acontece, é possível ter ou agravar infecções respiratórias, como a pneumonia. Em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), essa carga bacteriana adicional pode complicar o quadro clínico.
A periodontite é uma doença fácil de ser evitada! A seguir, indicamos tudo o que você pode fazer para preveni-la, minimizando o risco de ter esse tipo de inflamação:
Realizar a higiene bucal regularmente e de forma correta é essencial para evitar a doença. Ela impede que resíduos de alimentos fiquem nos dentes, reduzindo a possibilidade de formação da placa bacteriana e o surgimento de inflamações.
Mas como fazer a higiene bucal de maneira correta? Indica-se que a realize após as refeições, com uso de escova macia, pasta de dente e fio dental. Faça movimentos suaves de vai e vem, bem como circulares.
O tabaco tem toxinas que comprometem o corpo, principalmente a boca, deixando-a mais suscetível a inflamações. Inclusive, caso passe por alguma doença bucal, fumar dificulta o tratamento, especialmente se houver necessidade de cicatrização de tecidos. Portanto, é melhor deixar esse hábito de lado!
A consulta periódica ao dentista é essencial! O motivo disso é simples: o profissional conseguirá identificar, por meio de análise, se há algum problema, como uma gengivite que pode evoluir para uma periodontite.
Você conseguirá descobrir o problema logo no começo, evitando complicações. O ideal é que consulte um dentista pelo menos duas vezes ao ano ou conforme a frequência indicada pelo profissional que te acompanha.
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