Quando se fala em células tronco, logo se toca no problema ético porque se usa um embrião para se fabricar células; porém, esse problema não existe mais.
Não existe porque pegamos as células de pluripotência induzida e não as tiramos do blastocisto, durante a evolução do zigoto; portanto, não eliminamos feto. O procedimento é outro.
Pegamos uma célula adulta somática, ou seja, do corpo do próprio indivíduo e fazemos uma reprogramação genética dessa célula. São vírus que apresentam modificações genéticas nessa célula. E essa célula, que era uma célula adulta, passa a ser uma célula indiferenciada com característica de célula embrionária.
Portanto, se pegarmos uma célula de pluripotência induzida transformada em célula embrionária e a colocamos numa área onde se verifica perda óssea, por causa do seu aspecto de indiferenciação, ela vai se diferenciar em osteoblasto, e o osteoblasto é a própria fábrica de ossos.