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O que você vai encontrar neste artigo:
Quando não se tem cuidados básicos de higiene com os dentes, eles ficam mais suscetíveis a doenças, que podem progredir e se tornar grandes problemas para a saúde bucal.
Entre essas doenças está a pulpite! Ainda não conhece essa patologia? Sem problemas! Aqui, você confere o que é pulpite, quais são suas causas, sintomas, tratamentos, entre outras informações importantes sobre o tema. Boa leitura!
O dente é um ser vivo que está em contato com o ser humano através do osso alveolar, que oferece sustentação. No ápice do dente, temos uma artéria que leva O2 (oxigênio) aos tecidos conjuntivos, nervos e neurônios. E há uma veia que retira o sangue com CO2 (dióxido de carbono).
A polpa é uma parte interna do dente. Trata-se de um complexo de vários órgãos, isto é, temos os neurônios, a parte neural, as artérias, veias e o tecido conjuntivo.
A pulpite é uma inflamação que se estabelece quando o organismo sente que a polpa é agredida. Ela aumenta o volume de sangue para dentro da polpa do dente, fazendo com que haja aí uma vasodilatação.
E por que o aumento de fluxo e aporte de sangue? Para mandar uma maior quantidade de anticorpos, de glóbulos brancos, para combater aquele problema! Eis a razão da vasodilatação capilar.
Acontece que quando ocorre a vasodilatação, a polpa comprime-se contra as paredes internas do dente e essa compressão gera a pulpite e a dor, que é um dos principais sintomas dessa doença que acomete o dente.
Curiosamente, existem vários tipos de pulpite que podem acometer os dentes dos pacientes. Eles representam estados evolutivos da inflamação e não são doenças da polpa diferentes. A seguir, indicamos quais são esses tipos:
Quando a vasodilatação é reversível, e quando se administra um anti-inflamatório, existindo ali uma vasoconstrição, a polpa volta ao normal. Isso seria uma pulpite transitória, que também é chamada de pulpite focal reversível ou de hiperemia.
Esse tipo também é chamado de pulpite reversível. Trata-se de uma inflamação que pode ser curada por meio de um tratamento conservador, revertendo a condição.
Normalmente, esse tratamento conservador envolve a restauração do dente ou a remoção do tecido que está com cárie. Também pode contemplar o uso de medicamentos para reversão da condição.
Se a vasodilatação é muito grande, fazendo com haja uma degeneração integral da polpa, então trata-se de uma pulpite com necrose pulpar, que é a morte da polpa do dente.
A polpa não é só o nervo do dente, como muita gente opina. Quando a polpa se degenera, ela se necrosa. E por que se necrosa? Porque a vasodilatação acontece na artéria na entrada do ápice de dente. Nesse momento, existe um estrangulamento que faz com que o sangue não passe mais para dentro. Então, a polpa sem alimento, sem oxigênio, vai se degenerar.
Na necrose da polpa dente, o paciente não tem mais a dor de pulpite. A compressão da polpa já não existe, ela já está destruída. Mas há uma reação apical, com os gases resultantes dessa necrose, dessa destruição da polpa, e o dente estando fechado, a única saída dele é para o ápice, e a consequência é um abscesso periapical.
O abscesso pode ser subperióstico quando ele fica abaixo da membrana que reveste o osso que se chama periósteo. Nessa situação, muitos dentistas medicam o paciente de maneira errada ministrando antibióticos.
Nessa primeira fase, não se pode administrar antibióticos, pois eles vão granular aquele foco. O interessante é deixar o abcesso evoluir, passando para a membrana perióstica, ao conjuntivo até o epitélio. Naquele momento, ele está quase ao ponto de drenagem. No momento em que ele drena pela gengiva mole é que se deve ministrar antibiótico.
Portanto, em um quadro como esse é muito importante entrar com o antibiótico na hora certa. Em muitos casos, os dentistas dão o antibiótico quando o abcesso ainda está debaixo do periósteo, e o paciente para dissolver aquele foco fica seis ou sete meses, nem regredindo nem evoluindo, porque o antibiótico estabilizou o foco naquela área.
Como se pode perceber pela descrição do quadro, esse tipo de pulpite no dente é irreversível, porque nele ocorre a necrose / morte da polpa dentária. No entanto, isso não quer dizer que não demanda o tratamento adequado.
O tratamento é feito como forma de evitar complicações e o comprometimento de outras estruturas. Assim, garante-se a saúde bucal do paciente.
A pulpite crônica é aquela em que a virulência do foco que está ali na polpa é ligeiramente maior que a reação orgânica. Isto é, essas forças se interagem de tal forma que o processo nunca vai ficar agudo, sempre vai ficar crônico. E se nesse momento se entrar com anti-inflamatório, pode ser reversível.
As veias e artérias vão ter uma microconstrição (microcontração). Ou seja, contraindo, elas não vão mais contrair a polpa. Aí a dor cessa, mas é um quadro que precisa ser bem investigado, pois é preciso saber se ela regrediu e voltou ao normal, ou se ela necrosou e perdeu a sensibilidade.
Ainda é necessário fazer testes térmicos com gelo. Se o paciente não sentir dor alguma, é sinal de que a polpa está necrosada. Se bater no dente e o paciente ainda sentir dor, é sinal de que a polpa ainda está viva e houve uma regressão.
Portanto, é necessário testes térmicos para analisar a vitalidade da polpa.
A pulpite sintomas se caracteriza por um principal: a dor. Normalmente, ela aparece quando há algum estímulo do dente afetado, como o toque, a mastigação e o contato com alimentos ou bebidas geladas ou quentes.
A dor que se sente no dente com pulpite tende a ser bastante intensa e pulsátil. Ao ter esse sintoma, o ideal é procurar um dentista o quanto antes para diagnóstico e tratamento adequado do problema.
Além da dor, outros sintomas associados que o paciente pode ter é a maior sensibilidade ao frio e ao calor, bem como o inchaço e a vermelhidão no local do dente atingido.
A causa principal da pulpite é a cárie! Quando ela está em um primeiro estágio, atinge apenas o esmalte do dente, ficando o tecido da dentina preservado integralmente. Nesse estágio em que há somente a cárie, o tratamento consiste em removê-la e fazer uma restauração ali naquele local. É simples e rápido!
A cárie não cuidada vai atingir a dentina, que contém canalículos dentinários e é aí que começa o problema, pois margeando a polpa do dente há células parecidas com as do espermatozoide, as chamadas odontoblastos.
Então, quando a cárie começa a se aprofundar na dentina, a terminação nervosa nessas células já reconhece que há uma agressão ali no local. Ela começa a produzir uma dentina reacional ou secundária, para fugir daquela cárie e assim a polpa começa a se encolher. Onde havia polpa, ela produz mais tecido dentinário.
Ou seja, no momento do prolongamento dessas células odontoblastos se observa que a cárie chegou e está fazendo uma agressão física, então através de um sinal sensorial, a polpa contrai-se, e onde havia polpa, havia tecido.
Isso quer dizer que havia uma proteção natural da polpa. E a polpa por ser um elemento vivo tem como se proteger, o problema é que ela se contrai até certo ponto. No momento em que essas bactérias, as enzimas, da cárie atingem a polpa, definitivamente vai haver uma vasodilatação e aí começa a compressão da polpa e a consequente dor do dente.
Essa dor da pulpite geralmente é relatada pelo paciente como uma dor pulsátil. Ou seja, dói muito e para. Isso porque houve uma vasodilatação dentro da polpa, assim sempre que o coração comprime vai mandar mais quantidade de sangue para o local, fazendo com que ele doa. Portanto, a dor de uma pulpite no dente é contínua.
É importante lembrar que a principal causa da cárie, que leva à pulpite, é a ausência de higiene bucal ou uma limpeza realizada de forma inadequada. Portanto, se seguir hábitos de higiene corretos conseguirá prevenir a doença.
Vale ressaltar que a cárie é a causa mais comum, mas não é a única. A pulpite dente também pode acontecer por trauma dentário e por infecções.
Um dentista especializado é o profissional capaz de identificar a causa da inflamação da polpa dentária. Ao notar sintomas, ainda que leves, agende sua consulta.
A incidência tende a ser maior em jovens, adultos e idosos, mas também pode acontecer em crianças. Qualquer caso de cárie no dente pode evoluir para uma pulpite se não for tratado, independentemente da idade do paciente.
Daí a importância de sempre ter uma higiene bucal adequada, com escovações regulares e uso de fio dental, conforme a orientação de seu dentista. Ao identificar qualquer sinal de cárie, consulte o profissional.
O diagnóstico da pulpite é feito por meio de testes realizados pelo dentista em consultório. Esses testes também possibilitam identificar em qual estágio a doença está, se se trata de uma pulpite reversível ou irreversível.
E como são esses testes? O dentista realiza estímulos frios e quentes, para identificar se há dor e a intensidade dela, bem como a duração do sintoma.
Além disso, o profissional pede que o paciente faça exames radiográficos, que ajudam a identificar se a inflamação está na polpa dentária. Também possibilita verificar se é uma pulpite aguda (reversível) ou crônica (irreversível).
Um detalhe importante: o paciente pode apresentar sintomas de uma pulpite reversível e irreversível, caso a doença esteja em uma fase de transição.
Nesse período de transição, a dor tende a desaparecer de forma lenta após a remoção do estímulo. Além disso, o paciente também pode ter dor intensa e provocada, bem como intermitente e localizada.
O tratamento de pulpite varia de acordo com o tipo da doença, se é reversível ou irreversível. A seguir, indicamos quais são as opções e como funcionam cada uma delas:
Se a doença for detectada em uma fase precoce, ela é considerada reversível, conseguindo salvar a polpa do dente. Neste caso, identifica-se a causa da doença, para eliminá-la.
Caso seja uma cárie, o que é muito comum, o tratamento consiste na remoção do tecido cariado e na restauração temporária. Ela permanece no dente por um período de quatro a oito semanas.
Nesse período, o dentista acompanha o caso para verificar se houve uma regressão dos sintomas da pulpite. Em caso positivo, o profissional troca a restauração temporária por uma permanente.
Vale citar que o dentista também pode recomendar que o paciente faça uso de medicamentos, como os anti-inflamatórios. Indica-se que consuma o remédio pelo período indicado, sem parar o uso ao não ter mais sintomas.
Na pulpite irreversível, ocorre a morte da polpa dentária. Quando há perda da polpa, faz-se o tratamento do canal. A polpa é extirpada, tratando do canal. Feito o procedimento de endodontia, o dente continua na boca.
Há muito tempo atrás, se se medisse a raiz de um dente onde se estivesse fazendo tratamento de canal, por exemplo, em um canino com 30mm de comprimento, com o estipadeiro e a sonda do mesmo tamanho, o dentista retirava a polpa e fazia o tratamento de canal.
Nesse caso, o tratamento passa a ser de um órgão morto dentro de um órgão vivo. Ou seja, perdia-se as trocas metabólicas entre dente e corpo. Muitos profissionais não gostavam dessa técnica.
Há mais ou menos dez anos, em uma pesquisa de universidade, começamos a trabalhar os canais de dentinhos de camundongos. Se o dentinho do camundongo tinha 15mm, tratávamos apenas 14mm. Naquele 1mm que sobrou, colocávamos hidróxido de cálcio.
Nas várias lâminas que fizemos depois, comprovamos que a técnica que fazíamos para tratamento do dente mantinha a vitalidade do corpo pulpar. E mesmo com o tratamento do canal mantínhamos o corpo pulpar com hidróxido de cálcio, o dente permanecia com trocas metabólicas.
Apresentamos a pesquisa em congresso em São Paulo e as pessoas começaram a dar risadas do que falamos. Só que estavam equivocados! Mais de mil lâminas provaram que a vitalidade do dente, mesmo com o canal tratado, tinha se mantido e era existente. Então se provou o quanto tinham sido insensatos à nossa descoberta científica.
Hoje, a vitalidade do corpo pulpar com tratamento de canal mantendo as trompas metabólicas do dente com o suporte ósseo é uma das técnicas mais avançadas descobertas e quem a descobriu foi um cientista brasileiro, o Dr. Mário Leonardo, da Faculdade de Odontologia de Araraquara.
Ele está hoje lecionando na Universidade de Chicago e convidou o Dr. José Vicente Contatore, chefe clínico do Instituto Contatore, para que fosse lecionar por lá, o que infelizmente não se pode concretizar dado os seus inúmeros compromissos no Brasil.
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Feito diagnóstico de pulpite e identificada a necessidade de tratamento de canal, o dentista indica quando realizar o procedimento. De maneira geral, o tratamento pode ser feito em uma ou mais sessões, de acordo com o caso do paciente.
Quando se faz uma sessão, o procedimento é feito com biopulpectomia, que é uma técnica que preserva o coto pulpar. Nessa técnica, o endodontista abre o local e aplica hidróxido de cálcio, que tem como finalidade tratar a infecção. O próximo passo é a obturação e restauração do dente.
Se o canal exigir mais de uma sessão, há a aplicação de anestesia, abertura do dente por meio da coroa e acesso à câmara da polpa. Então, elimina-se a parte doente dela e se faz uma irrigação para remover eventuais resíduos.
Após esse processo, inicia-se a remodelagem, selagem e restauração do dente, que tem como finalidade fechar o local e evitar a reincidência de infecções.
De acordo com o caso, o dentista pode utilizar medicação intracanal por algumas semanas, para garantir o tratamento adequado. Somente após esse período de uso do medicamento se faz a obturação e restauração.
Quando há a indicação de tratamento de canal, o paciente costuma ter uma dúvida: afinal, dói fazer esse procedimento? Na realidade, o tratamento de canal não dói porque é realizado com anestesia local.
O paciente, no máximo, sentirá algum incômodo na aplicação da anestesia, mas ele passa rapidamente. Depois do procedimento, também há a possibilidade de que o paciente sinta um leve incômodo.
Neste caso, indica-se o uso de analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo endodontista. Tais medicamentos ajudam a aliviar eventuais sintomas e também previnem complicações.
Embora possa não parecer, o tratamento de canal não exige do paciente cuidados complexos ou rigorosos. Geralmente, o dentista indica o uso de medicamentos específicos nos primeiros dias após o procedimento. Entre eles, destaque para anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos.
Caso o paciente tenha alguma condição específica que aumente o risco do procedimento e de complicações, pode ser que o endodontista recomende o uso de uma medicação pontual. Por isso, sempre comunique ao profissional eventuais condições de saúde preexistentes.
Sim, existe essa possibilidade. No entanto, isso é mais comum em casos avançados de pulpite, ou seja, quando não foram identificados e tratados logo no início.
Daí a importância de realizar consultas odontológicas regularmente, bem como de consultar o profissional quando identificar os sintomas da doença. Quanto antes o diagnóstico ocorrer, melhor.
Assim, inicia-se o tratamento o mais rápido possível, evitando complicações, a necessidade de procedimentos como o canal ou a extração do dente.
Vale a pena ressaltar um detalhe importante: a extração do dente é feita em último caso, quando os tratamentos conservadores e o de canal não resolvem o problema.
Se houver necessidade de extração, o paciente pode fazer um implante dental e colocação de prótese, para preservar sua mordida e garantir um sorriso esteticamente bonito.
A prevenção da pulpite é mais simples do que muitos pensam, basta seguir alguns cuidados no dia a dia, tendo hábitos mais saudáveis. A seguir, indicamos o que você pode fazer para evitar a doença:
A melhor forma de prevenir a doença é evitando a cárie. Para isso, é importante ter uma boa higiene bucal. Na prática, isso significa realizar escovações e fazer o uso do fio dental após as refeições.
A escovação e o uso de fio dental removerão restos de alimentos que ficam na boca, especialmente entre os dentes, após cada refeição. Assim, é possível evitar a proliferação de bactérias e o surgimento de cáries, bem como de outras condições como o tártaro e a gengivite (inflamação da gengiva).
Esse processo de limpeza deve ser realizado de acordo com as orientações de seu dentista, para evitar erros e garantir uma correta higienização. Desse modo, conseguirá eliminar restos de comida de forma adequada, minimizando o risco de surgimento de cáries.
Outra dica essencial é que procure evitar o consumo em excesso de alimentos com açúcar, bem como de bebidas alcoólicas e ácidas, para não comprometer seus dentes, bem como causar cáries.
Se fumar, abandone esse hábito, pois compromete a saúde bucal como um todo, aumentando o risco de doenças. Além disso, o tabagismo retarda tratamentos dentais e bucais, ampliando o tempo necessário para cicatrização de tecidos.
Outro cuidado essencial é visitar seu dentista a cada seis meses. Na ocasião, o profissional faz um check up dos dentes e boca, identificando problemas logo no início de seu desenvolvimento.
Pode não parecer, mas isso faz toda a diferença em tratamentos odontológicos. Quando uma condição é descoberta logo no início, o tratamento é mais simples e barato. Além disso, há uma maior chance de preservar o dente natural do paciente.
Por exemplo, se diagnosticar uma cárie, você conseguirá realizar o tratamento logo no início, quando é mais fácil, simples e barato se livrar desse problema. Além disso, conseguirá evitar a possibilidade de desenvolver pulpite e de ter a dor típica provocada por essa doença.
A ausência do tratamento da cárie pode fazer com que o problema se agrave, atingindo tecidos internos do dente, gerando inflamações, dores, sensibilidade, entre outros sintomas.
Além disso, um tratamento de canal, que é feito em casos de cáries profundas, é mais caro do que uma restauração para remoção do problema. Não deixe de consultar seu dentista regularmente!
Há pacientes que sentem dor de dente e não sabem ao certo quando procurar um dentista, principalmente quando esse sintoma é intermitente. No entanto, não deixe a consulta para depois!
Vá ao dentista a cada seis meses para consultas de rotina. Se não cumprir essa periodicidade, vá ao dentista assim que identificar a dor, que é um sinal claro de que algo não está certo.
Assim, terá um diagnóstico adequado do problema, bem como a indicação do melhor tratamento. Vale lembrar que existem outras doenças que provocam dor de dente, portanto, é essencial consultar um dentista para ter o diagnóstico correto.
O Instituto Contatore tem uma equipe altamente capacitada para te atender, contando com dentista especialista em canal SP. Além disso, temos uma estrutura moderna, com equipamentos atualizados e seguimos rígidos protocolos de higiene, garantindo a segurança e a melhor experiência ao paciente.
Aproveite para agendar uma consulta com um dentista em São Paulo, do Instituto Contatore, e cuide de sua saúde bucal com um especialista!
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