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Você já sentiu frio na barriga só de ouvir falar em tratamento de canal? Muitos associam o procedimento a dor e desconforto, mas isso é coisa do passado.
A endodontia moderna evoluiu muito e hoje o tratamento de canal é realizado de forma que o paciente não sinta dor durante o processo. Aqui neste artigo, desmistificamos essa ideia de que canal dói muito, dando detalhes sobre o procedimento. Vamos lá?
O tratamento de canal, também conhecido como tratamento endodôntico, é um procedimento odontológico que salva um dente danificado ou infectado, evitando sua extração.
É necessário quando a polpa do dente (o tecido mole dentro dele, que contém nervos e vasos sanguíneos) se inflama ou infecciona devido a cáries profundas, fraturas ou traumas.
O processo é simples e indolor graças à anestesia local. O dentista remove a polpa comprometida, limpa e desinfeta o interior do dente, preenche o espaço com um material biocompatível e, por fim, restaura o dente com uma obturação ou coroa.
Assim, o dente continua funcionando normalmente, sem dor e sem risco de infecções. O tratamento de endodontia evita a perda do dente e ajuda a mantê-lo saudável e forte por muitos anos.
Foi-se o tempo em que tratamento de canal era sinônimo de dor. O avanço da odontologia moderna fez com que o procedimento se tornasse indolor, rápido e muito mais confortável do que se imagina. Vamos desmistificar esse mito com fatos:
A primeira preocupação de quem vai tratar canal é “vou sentir dor?”. A resposta é não! Os anestésicos atuais são eficazes e agem rapidamente, bloqueando completamente a sensibilidade no dente e na região.
O dentista só inicia o procedimento após confirmar que a área está totalmente anestesiada, garantindo zero dor durante a realização de todo o tratamento.
Antigamente, os canais eram tratados sem informações precisas, com o dentista dependendo apenas de radiografias e tato. Hoje, os endodontistas usam microscópios odontológicos que ampliam a visão em até 30 vezes.
Mas por que isso é um diferencial? Simples: o equipamento permite uma limpeza mais precisa dos canais sem danificar estruturas saudáveis, tornando o procedimento mais seguro e menos invasivo.
A tecnologia digital elimina a necessidade de múltiplas radiografias e reduz o tempo de tratamento. Os softwares de planejamento permitem que o dentista visualize o dente em 3D, aumentando a eficácia do procedimento e diminuindo o risco de complicações.
Os materiais e técnicas atuais permitem que o especialista em endodontia remova apenas o tecido comprometido, preservando ao máximo a estrutura dental saudável.
O resultado? Menor desgaste do dente, maior durabilidade da restauração e recuperação mais rápida após o tratamento, sem comprometer a rotina do paciente.
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É comum pensar que o pós-canal é dolorido. Mas, na maioria dos casos, qualquer sensibilidade é leve e passageira, facilmente controlada com analgésicos comuns.
Se o dente já estava infeccionado antes do tratamento, a melhora é quase imediata. O procedimento elimina a fonte da infecção e a dor que o paciente vinha sentindo.
Você está adiando um tratamento de canal por medo? Então, saiba que é importante entender que o problema não vai desaparecer sozinho. Pelo contrário, pode se agravar e trazer complicações sérias.
Veja os riscos de postergar esse procedimento e como ele pode salvar seu dente antes que seja tarde demais:
As bactérias podem avançar para a raiz e o osso ao redor, formando um abscesso dental. A infecção pode se espalhar para outras regiões da boca, face e para a corrente sanguínea, causando problemas mais graves de saúde.
O dente que precisa de canal não para de doer magicamente. A inflamação ou infecção pode causar dores latejantes, inchaço e sensibilidade extrema, piorando com o tempo. Sem tratamento, o desconforto pode se tornar insuportável, exigindo atendimento de emergência.
O que poderia ser resolvido com um tratamento de canal pode evoluir para uma extração inevitável se a destruição do dente for muito avançada. Dentes perdidos trazem complicações como desalinhamento da mordida, dificuldade para mastigar e perda óssea na região.
Adiar o canal pode levar à necessidade de procedimentos mais invasivos, necessidade de implantes e próteses dentárias. Essas soluções são muito mais demoradas e custosas do que um tratamento endodôntico simples.
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