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A biopulpectomia é um dos procedimentos feitos em tratamento endodôntico, que é popularmente conhecimento como tratamento de canal, um dos mais realizados em consultórios odontológicos.
Aqui, você confere detalhes sobre esse procedimento, quando ele é indicado, quais são suas etapas e descobre se existe diferença entre biopulpectomia e necropulpectomia. Acompanhe!
A biopulpectomia é um dos vários procedimentos que têm como finalidade conservar o dente. Ele é voltado a eliminar problemas que atingem a polpa, que é uma parte interna do dente.
Esse procedimento é muito realizado em casos de inflamações da polpa, que também são chamados de pulpites. A biopulpectomia possibilita preservar a vitalidade do coto pulpar, removendo somente a parte afetada.
Assim, é possível eliminar eventuais sintomas, como a dor, e ainda preservar o dente do paciente. Trata-se de um procedimento seguro e simples, feito por um profissional qualificado.
A biopulpectomia é indicada para tratamento de cárie profunda, com inflamação da polpa, ou seja, um quadro de pulpite. De maneira geral, o paciente sente dor de dente pulsátil, que piora na mastigação e no contato com alimentos e bebidas quentes ou frios.
Na biopulpectomia, o foco é a remoção da parte da polpa que está comprometida, substituindo-a por um material inorgânico. O procedimento é feito em diferentes etapas e pode ter uma ou mais sessões, dependendo do caso do paciente.
O paciente recebe a anestesia e o endodontista isola o dente a ser tratado. Então, faz a abertura coronária, usando ferramentas específicas para esse fim, como as brocas esféricas diamantadas.
Depois, ocorre a remoção da polpa radicular comprometida. Dependendo do caso e da possibilidade de reinfecção, pode ser que se utilize uma medicação intracanal, para eliminar microrganismos do interior do canal radicular.
Há várias opções de medicação intracanal e o endodontista escolhe a que for mais adequada para o caso do paciente. Essa medicação modula a reação inflamatória, mantém a cadeia asséptica, reduz sintomas como a dor, preserva o coto pulpar, entre outros benefícios.
O próximo passo é o de obturação do canal radicular e restauração coronária definitiva do dente, preservando-o adequadamente.
Há quem pense que biopulpectomia e necropulpectomia são os mesmos procedimentos, mas não são! Na biopulpectomia, o tratamento é feito no dente que tem polpa ou nervo inflamado e vivo.
O dentista remove a parte danificada do interior do canal e preserva a vitalidade do coto pulpar. Já a necropulpectomia é diferente! Neste procedimento, não se preserva a vitalidade do coto pulpar.
O endodontista remove a polpa do dente necrosada (morta), além de bactérias do canal radicular. Em ambos os casos, os procedimentos são procedidos com a obturação com material adequado e restauração do dente.
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Existe quem confunda obturação e restauração, pensando que são os mesmos procedimentos. No entanto, são totalmente diferentes e têm finalidades específicas.
A obturação possui como objetivo o selamento do canal radicular, portanto, da raiz do dente. Ao realizá-la, é possível evitar que a parte interna do dente fique exposta e suscetível a inflamações e infecções.
Portanto, quando se faz uma obturação, o foco é evitar uma reincidência de infecções, protegendo o dente de forma correta, de modo a evitar novas doenças.
A restauração, por sua vez, é destinada a reparar a parte externa do dente, de modo a recuperar sua estrutura. Além de ser feita em tratamentos de canal, também pode ser utilizada em tratamentos estéticos, como na recuperação de dentes fraturados.
Esta é uma dúvida muito comum de pacientes que precisam passar por tratamento de canal, que envolve a biopulpectomia. No entanto, não precisa se preocupar: não dói realizar o procedimento.
O motivo disso é simples: o dentista usa anestesia para evitar que o paciente sinta qualquer dor durante o procedimento. No entanto, existe a possibilidade de que tenha um leve incômodo na aplicação da anestesia e logo após seu efeito passar.
Já tendo em mente essa possibilidade, o profissional prescreve para o paciente o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, que são medicamentos que ajudarão a aliviar qualquer desconforto.
De maneira geral, o pós-operatório de tratamentos de canal e biopulpectomia são muito tranquilos, sem demandar que o paciente faça um período de repouso.
Além do uso dos medicamentos, o dentista pode recomendar que não mastigue alimentos duros no local de tratamento de canal, principalmente logo após o procedimento. Desse modo, conseguirá evitar fraturas e exposições de restaurações provisórias.
Existem pacientes que têm medo do procedimento ou preferem deixar para realizá-lo depois, mas não se recomenda fazer isso. Quanto antes a biopulpectomia for realizada, melhor.
Quando o procedimento não é feito, pode ocorrer a necrose pulpar, que é a morte da parte viva do dente, a polpa. Caso a necrose não seja tratada, ela pode evoluir e levar à formação de um abscesso dentário.
O abscesso, por sua vez, é uma infecção causada por bactérias que levam ao acúmulo de pus ao redor do dente ou na ponta de sua raiz. Em alguns casos, o abscesso é acompanhado de inchaço, dor e bolinhas de pus.
Também há a possibilidade de perda do dente natural, o que pode trazer outras complicações para o paciente. Uma delas é a estética, já que a autoestima do paciente tende a cair quando tem o sorriso comprometido.
Além disso, os dentes naturais do paciente podem se mover para o espaço livre, para tentar desempenhar a função do que foi perdido. Também há a possibilidade de ter dor de cabeça, problemas de mastigação e fala.
Portanto, não deixe o tratamento para depois! Se houver necessidade, faça o procedimento junto a um profissional qualificado, para garantir o melhor resultado e eliminação definitiva do problema.
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